[Importante] Caro leitor, sinta-se a vontade em divulgar os textos aqui postados, referenciá-los e etc, só não se esqueça de mencionar a fonte, o autor e o link para o blog. Todos os textos são registrados. Obrigado!

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Os “poucos” que fazem a diferença (Apc 3:1-6)

Sardes foi a quinta Igreja a receber a carta apocalíptica. Era a antiga capital da Lídia, famosa pelas suas riquezas e luxo. Conforme a tradição, Sardes foi a primeira cidade dessa região a receber o evangelho, sob a pregação do apóstolo João, a primeira a desviar-se da fé e uma das primeiras a cair em ruínas. A Igreja de Sardes é censurada pela sua falta de comprometimento vital; tinha um nome de vida, mas estava realmente morta. Perante o texto, podemos refletir sobre os seguintes pontos:

01- Conheço as suas obras (v.1b) > “Exteriormente, parecia viva e ativa, tinha uma reputação de sucesso e espiritualidade. É possível que tivesse uma forma impressionante de adoração, mas não o verdadeiro poder e retidão no Espírito Santo. Jesus, no entanto, via os seus corações” (Bíblia de Estudo Pentecostal).

Uma das coisas que mais nos esquecemos no trato com a obra de Deus, é que o próprio Deus conhece as nossas obras. Ele não entregou em nossas mãos o arado, para que cuidássemos da seara, e fechou os olhos, “não se importando” com o que iria ser feito. Ele conhece as nossas obras sim. Não só o que fazemos da porta da Igreja para dentro, mas o lado de fora também Lhe interessa.

Não apenas o que fazemos com as nossas mãos, mas as nossas expressões, palavras e pensamentos. Nada passa desapercebido diante dos olhos de Deus. Ele conhece as nossas obras. Não somos salvos por obras, mas elas são o termômetro da nossa fé.

02- Esteja atento (v.2) > Há coisas que estão “prontas para morrer”. Esteja atento a elas. Há coisas em nossas vidas que estão capengando, apodrecendo, deixadas de lado, sem cuidados. Normalmente passamos desapercebidos diante delas, e o tempo voa. Mais ainda há uma chance!

O Senhor não nos alerta quando o caso já está perdido, quando não resta mais nada a fazer... Ele vem antes e nos desperta, pois ainda há uma chance! Podemos providenciar a cura, o remédio... Podemos correr para os pés do Senhor e rogar que restaure o que está caído; dê novo ânimo ao que desfaleceu em nosso interior. Ainda há tempo de se pôr de pé e lavar as vestes. Ainda há tempo, mas não muito tempo. Estejamos atentos para não perdê-lo!

03- Exercite a memória, você não está vazio (v.3) > Recebemos e ouvimos tantas preciosidades e revelações de Deus, e por não colocarmos em prática na hora, acabam-se esquecidas e empoeiradas. Precisamos vasculhar os nossos “guardados” espirituais; o baú de mensagens “que não são para mim”; o bloco de anotações de pregações que na hora “não falaram ao meu coração” e tantas coisas mais.

Não estamos vazios, mas poderíamos estar mais cheios. Já recebemos e ouvimos, falta-nos obedecer e arrepender-se (v.3a).

04- Faça parte dos “poucos” (v.4) > Não queira estar entre os muitos que estão “prontos para morrer”. Esteja entre os poucos, que não contaminaram as suas vestes.

Agora, entenda uma coisa, os “poucos” têm responsabilidade para com os “muitos”. Estamos falando do interior de uma Igreja, então eu e você precisamos fortalecer aqueles que estão a beira do abismo, fazer o nosso papel como agentes de Cristo nesta Terra.

Um comentário:

Anônimo disse...

Excelente interpretação (ministro), a última vez que preguei falei seobre esse texto. É dificil encarar que temos que suportar a fraqueza dos fracos. Pois já basta o nossos problemas que não são poucos, mas é uma realidade espiritual. Muito bom o comentário textual, edificante e fortalecedor!