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sábado, 29 de dezembro de 2007

Diante da afronta, a melhor opção não é fugir!

Leia I Reis 19:1-9.

Elias havia acabado de passar por uma experiência grandiosa. Sem dúvida, um dos maiores milagres da Bíblia! Veja como foi esse episódio:

O povo de Israel acreditava em Deus, mas sob pressão do rei Acabe e sua esposa Jezabel, adorava a Baal. Elias confrontou todo aquele sistema, desafiou os profetas de Baal, sob a autoridade do Senhor! Construiu um altar e o Senhor mandou fogo do céu, respondendo a oração de Elias.

O saldo desse episódio espetacular foi à volta de todo o povo a adoração ao Deus Vivo, Único e Verdadeiro! Os profetas de Baal foram presos e mortos.

Jezabel, a rainha, mandou dizer a Elias: “Que os deuses me castiguem com todo o rigor, se amanhã nesta hora eu não fizer com a sua vida o que você fez com a deles (os 450 profetas de Baal)”.

Mas, como nem tudo é perfeito... Elias fugiu. Teve medo e fugiu. Uma “retirada rápida e precipitada”, diz o dicionário. Em resumo: o profeta fugiu! Pessoas que fogem, geralmente não consultam ninguém. Os fugitivos não costumam consultar a Deus. O medo se apresenta e fogem.

Por quê Elias fugiu? A Bíblia fala que ele teve medo. Mas ele não acabou de enfrentar toda a tirania de Acabe? Ele não se expôs a toda a nação? Ele era um perante os 450 profetas de Baal, que poderiam fazer dele picadinho, não é mesmo? Ele estava do lado certo da história: conhecia a Deus, que sempre lhe respondia. Ele não estava sozinho. Então, porquê Elias fugiu?

Por quê nós fugimos? Não precisa ser uma fuga física, mudar de cidade, país, não... Assim como Elias, fugimos da presença e vontade de Deus!

- O Senhor não poderia livrar Elias de toda e qualquer cilada de Jezabel?
- O Senhor não poderia guardar a vida dele?
- O Senhor já não havia provado o Seu poder no episódio com os profetas de Baal?

Quando fugimos, tiramos o crédito dos grandes feitos do Senhor nas nossas vidas! Esquecemos que Ele já nos livrou de grandes quedas; esquecemos do Seu cuidado e amor inquestionáveis. Pensamos apenas em nós mesmos, como se pudéssemos resolver alguma coisa... Quem foge da presença de Deus...

... se esconde no deserto (v.4):
Quando Deus nos leva para o deserto é uma coisa, pois sabemos que Ele vai nos tratar. Mas quando vamos para o deserto por vontade própria... misericórdia!

... não quer companhia; quer estar só (v.3b):
Estar sozinho é ruim, imagine num deserto? Mas quem foge não quer dar satisfação a ninguém, quer estar só.

... faz orações perigosas (v.4b):
Elias pediu ao Senhor: “Tira a minha vida”. A que ponto pode chegar alguém, quando se afasta da presença do Senhor!

Ainda bem que o Senhor não se esquece de nós, mesmo quando cometemos a loucura de não confiar Nele; mesmo quando duvidamos que Ele poderá nos livrar da próxima afronta, seja ela infinitamente maior que a anterior.

O Senhor permite todo o nosso desvario e manda um anjo, um mensageiro do alto, para nos tocar e dizer: “Levante-se”. O Senhor nos alimenta no deserto, fortalece e dá novo ânimo! Ele nos conduz até Horebe, o monte de Deus! Ele nos conduz de volta a Sua Presença, a Sua vontade!

Bom seria se não tivéssemos fugido...

Quando vier a afronta, não dê ouvidos a voz de qualquer um (Jezabel, Acabe...). Ouça a voz de Deus. A voz que você ouve é a voz que você escolhe! Ouça a voz e escolha a vontade de Deus!

domingo, 2 de dezembro de 2007

O Deus da eterna provisão

Leia Levítico 25:1-24.

O Senhor instituiu aos israelitas que durante seis anos poderiam cultivar a terra, mas no sétimo ano haveria descanso. O povo de Deus não poderia cultivar a terra no sétimo ano, chamado ano sabático, vivendo apenas do que ela mesma produzisse.

Todos, sem exceção, se sustentariam do que a terra produzisse no ano de descanso, dedicado ao Senhor. Seja escravo, livre, pobre ou rico... parece que o Senhor decretou que todos dependeriam exclusivamente Dele nesse período!

Mas, como sempre, veio a dúvida: O que iremos comer no sétimo ano se não plantarmos, nem fizermos a colheita? Ninguém teve dúvida da mesa farta quando colocavam a mão no arado, e pelas próprias forças, cultivavam o solo, vendo sempre o resultado. Mas quando Deus inverte o quadro e precisamos aprender a confiar Nele, a dúvida sempre aparece... Porquê será?

Abaixo listo algumas possibilidades nada remotas:

1. É mais fácil confiar no meu braço visível do que no braço invisível de Deus.
2. Se tenho a terra, a semente, porquê devo esperar? O ser humano sempre quer “ganhar tempo” e decide pelo que é palpável/concreto.
3. Quando as coisas fogem do nosso controle, a dúvida é a primeira que se apresenta: Será que Deus pode dar um jeito?
4. Como crer no sustento se não estou vendo a terra arada e as sementes brotando? É a velha síndrome de Tomé...

Mas as promessas do Senhor são sempre mais valiosas do que qualquer dúvida! Imagine não semear a terra e ela produzir sustento suficiente para três anos? Promessa do Senhor! Foi Ele quem disse e basta!

No sexto ano, pré-ano sabático, o Senhor envia a benção e a terra produz muito mais do que nos anos em que era cultivada! E, ainda, no oitavo ano, pós-ano sabático, estaremos comendo dos frutos da benção do Senhor sobre a terra! E continua no nono ano... Aleluia!

Mas para que todas essas bênçãos venham sobre nós, precisamos atentar para duas coisas:

1. Praticar os decretos: O Senhor não gastou tempo a toa para nos mostrar Seus preceitos e nós não praticarmos. Lembre-se: a prática sempre agradou ao coração do Pai e foi decisiva para que as janelas dos céus se abrissem, em todo o curso da história.

2. Obediência: A obediência nos eleva a níveis espirituais nunca antes experimentados! É assunto tão sério, que o Senhor faz questão de repetir inúmeras vezes essa palavra no Antigo Testamento. A obediência está ligada a nossa consciência da soberania de Deus! É loucura errar essa questão!

Creia no Deus da eterna provisão! Tudo e todos, em qualquer esfera, falham, mas o Deus Vivo permanece infalível! Você ainda precisa de outro motivo para começar a crer?